Sou a Maçonaria |
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Os Correios do Brasil lançaram em 20/agosto/2004 (no Dia do Maçom) este conjunto de selos sobre maçonaria, representando elementos e símbolos maçônicos: ![]() ![]() ![]() ![]() SABEDORIA, FORÇA E BELEZA: | |
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![]() ![]() | Brasil, 2007 e Uruguai, 2007 (emissão conjunta) Selo comemorativo: 1807-2007 - Bicentenário de Nascimento do Maçom Giuseppe Garibaldi O primeiro selo mostra Giuseppe Garibaldi a cavalo, levando a bandeira dos revolucionários gaúchos, simbolizando a importância de seu papel na Revolução Farroupilha. O símbolo da maçonaria com o Esquadro e Compasso aparece no canto superior direito.Desenho feito por Márcia Mattos (Brasil). O segundo selo apresenta à direita, o rosto de Giuseppe Garibaldi nas cores verde e branco e uma linha vermelha, simbolizando as cores da bandeira da República Italiana, em homenagem à Itália pela qual Garibaldi combateu. À esquerda, uma fragata do século XIX, em que tremula a bandeira do Uruguai, lembrando a atuação de Garibaldi como Comandante da Frota na defesa do governo daquele país.Desenho feito por Carlos Menck Freire (Uruguai). |
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![]() | Brasil, 1992 Selo comemorativo emitido em 20/agosto/1992 (Dia do Maçom): Homenagem ao Grande Oriente do BrasilSímbolo do "Esquadro e Compasso" e maquete do Palácio Maçônico do Grande Oriente do Brasil (Brasília/DF), inaugurado em 04/dezembro/1992. O Grão-Mestre Geral na época era o Irmão Jair Assis Ribeiro. Desenho feito por Lucia T.V. Ramos |
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![]() | Brasil, 1988 Selo comemorativo: Sesquicentenário (150 anos) da morte de José Bonifácio de Andrada e Silva Pintura de José Bonifácio com símbolos do Brasil Império e da Maçonaria. Descrição do Edital: "O selo mostra a figura de José Bonifácio de Andrada e Silva, O Patriarca da Independência, com elementos que o identificam: o brasão de armas do Brasil independente, envolvido pela cruz da Ordem de Cristo, o martelete e o minério do mestre da mineralogia e, ainda, a faixa, o avental e o emblema maçônico para lembrar o Grão-Mestre de maçonaria. O artista fez o retrato a bico-de-pena e aquarela inspirando-se em uma gravura e uma litografia da época." Desenho feito pelo quadrinhista, pintor e historiador Ivan Wasth Rodrigues. |
com o carimbo comemorativo: ![]() Ilumina teus povos: dá socorro Pronto e seguro ao índio tosco, ao negro, Ao pobre desvalido; então riqueza Teus cofres encherá... | |
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![]() | Brasil, 1977 Selo comemorativo emitido em 18/julho/1977: Cinquentenário de Fundação das Grandes Lojas Brasileiras:- Grande Loja da Bahia nº 1, fundada em 22.05.1927; - Grande Loja do Rio de Janeiro nº 2, fundada em 24.06.1927; - Grande Loja do Estado de São Paulo (GLESP) nº 3, fundada em 15.07.1927 O selo mostra símbolos do Esquadro, Compasso e a letra 'G', sobre o mapa do Brasil.Desenho feito por J.P.Guimarães |
Envelope de Primeiro Dia de Circulação: ![]() | |
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![]() Selo com o símbolo do esquadro e compasso. | Brasil, 1973 Selo comemorativo: Homenagem ao Grande Oriente do Brasil - 1822/1973 Em 17/junho/1822 foi instalado no Rio de Janeiro o Grande Oriente do Brasil sendo José Bonifácio de Andrada e Silva nomeado o primeiro Grão-Mestre. Desenho por Maria Carmen Ribeiro e Suzana S. Fonseca |
Envelope de Primeiro Dia de Circulação (24 de agosto de 1973): ![]() | |
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Sindicato de Pedreiro
O nome maçonaria, ou franco-maçonaria, deriva do termo francês franc-maçonnerie, “pedreiros livres” ou do Latim "Sculptores Lapidum Liberorum". Sua origem é localizada nas corporações de ofício dos pedreiros da Idade Média, no final do século XIV. Naquela época, não havia escolas capazes de ensinar as técnicas da construção em pedra, utilizadas principalmente em catedrais. Somente nas corporações, também chamadas guildas, aprendizes e mestres dividiam a ciência do talhe e se reuniam após o expediente para discutir o andamento das obras e defender sua profissão, como em um sindicato. Levavam às reuniões os instrumentos de trabalho, utilizados na composição dos projetos arquitetônicos (esquadro e compasso) ou na atividade braçal (avental, malho e cinzel). Assim surgia a “maçonaria operativa”, preocupada com coisas práticas e restritas ao ofício. Alguns estudiosos afirmam que a sociedade iniciática é muito mais antiga, já que símbolos utilizados em rituais maçônicos foram encontrados em túmulos e pirâmides egípcias há sete mil anos.
Somente após o Renascimento, com a fundação das primeiras universidades européias, as reuniões maçônicas tornaram-se mais refinadas, admitindo discussões filosóficas e literárias. Os primeiros arquitetos e engenheiros a deixar as salas de aula encontravam um mercado de trabalho com todas as portas fechadas. As guildas formavam uma espécie de cartel, impedindo que profissionais de fora conseguissem emprego. De tanto insistir, os acadêmicos foram aceitos paulatinamente na maçonaria e levaram sua erudição aos encontros. Desde então, a ordem propõe trabalhos fraternos e coletivos para assegurar a evolução espiritual dos seres humanos. Recebe o nome de “maçonaria especulativa ou filosófica”. Os homens passam, a Ordem permanece.
A maçonaria nunca ficou alheia aos processos de mudanças que aconteceram e marcaram as eras ou fases vivenciadas neste mundo. Neste momento estamos atravessando uma grande mudança na humanidade, uma Globalização total, uma abertura que está exigindo um grande desenvolvimento cultural e mudanças comportamentais. Instituições seculares como, por exemplo, a Igreja Católica e a Maçonaria estão sendo questionadas pela Sociedade do seu real papel no Terceiro Milênio e deverão adequar-se a um novo comportamento. Devemos responder aos anseios da sociedade contemporânea para adquirirmos o direito de coexistir em harmonia. Assim, acreditamos que chegou o momento de uma reformulação e atualização, não da filosofia, dos ritos ou de rituais, mas sim da nossa missão na melhoria da vida sócio-econômica-cultural do ser humano a nível mundial. Devemos resgatar nossas origens históricas, na sua essência mais pura, para redirecionarmos nossos conceitos de participação no contexto social...
O Estado Maçônico deve ser constituído e aberto a participação do seu povo. A Ordem Política Ideal é o Estado, a sociedade e o homem justo e perfeito. Esta foi a bandeira maçônica no Iluminismo, datado do século XVII. Montesquieu na divisão dos Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - secionou o absolutismo (o poder total), fragmentando-o na presunção de enfraquecê-lo. A Ideologia em maçônica – é o padrão político que induz visões normativas à vida política. No III Milênio deverá ser recriado o Estado Maçônico Democrático. O principio da democracia é o livre arbítrio e a constante mudança de forças no poder. Devemos ter um aspecto REVOLUCIONÁRIO de ideologias maçônicas para criar a SOCIEDADE MAÇÔNICA DEMOCRÁTICA. A independência dos Poderes constituídos, criando a Assembléia Legislativa, nos moldes já empregados, com sucesso, por várias Potencias no Mundo, além de também manter um Poder Judiciário em todas as suas particularidades e independência. O Estado Maçônico é um serviço, um instrumento, e um meio para alcançar o Pleno Maçônico. A parte está no todo e o todo está na parte - o MAÇOM.
SOB A LUZ DO LAMPIÃO
Clodomir Monteiro da Silva
1. A estância do João Batista É um primor de belezura Lá existe tanta fartura Que tudo nela é um colosso. Em qualquer campo que escolhas Só tem trevos de três folhas Combatendo o capim grosso. 2. Na entrada tem dois palanques Gravados com iniciais De letras tradicionais. Tem a B pela direita E outra pela canhota Onde está gravado um Jota Em simetria perfeita. 3. No fundo do avarandado Quando o trabalho começa O patrão muito estimado Tem um martelo na mão. Batendo com muita fé A turma se põe de pé Prontita para o serão. 4. Depois de ter relatado O que antes fora feito O patrão Justo e Perfeito Dá ordens ao capataz. Mas este que tem um sota Repete a mesma lorota Sabendo porque o faz. 5. Mais adiante, um piazote Desses piás de recado Pega um saquinho bordado Prá recolher algum cobre Que é sempre um bom ajutório Numa doença ou velório Em rancho de peão pobre. 6. Lá pelas tantas da noite Quando a chusma se expande O dono da casa grande Faz a sua preleção. Mostrando o bem com clareza Vai dizendo com franqueza Muitas verdades ao Irmão. | 7. Se nas rodadas da vida Perderes a montaria Procures bater um dia Na casa desta fazenda. Terás aqui bom cavalo Cama e mesa que é um regalo E amigos que te prenda. 8. Os homens são todos iguais Perante o grande patrão. Nunca tenhas a ilusão De ser o mais virtuoso Pois o couro de um animal Se escolhe pelo carnal Onde os gusanos têm pouso. 9. Sê limpo e de bons costumes Nunca sujes tua mão Porque senão meu Irmão Terás fechado a porteira. Viverás cruzando estradas Tal qual as almas penadas Em noites de sexta-feira. 10. Vais dizendo pelo mundo Quanto vale a liberdade Que o nível da igualdade É uma jóia muito fina. Que somos nossos espelhos E os homens bem parelhos São qual botão de batina. 11. E se encontrares alguém Atolado na desgraça Tens o dever, e de graça Retirá-lo do atoleiro. Tu, praticando esse bem Verás que um outro alguém Por ti já lutou primeiro. 12. As luzes que vocês vêm São emblemas desta estância Que iluminam as distâncias Rompendo as trevas dos campos. São os sacis sorrateiros Que quando pitam palheiros Pedem fogo aos pirilampos. | 13. Dentro das trevas tem luz Mas somente a estrela boa Se reflete na lagoa Na busca da própria imagem. Dali é que brota essa luz Que irmanamente conduz Quem se perdeu na viagem. 14. Sigamos pois o exemplo Da vida, na própria vida Há uma coisa escondida Que levanta o arreador. Nos rodeios dos mistérios Há tantos ventos gaudérios Que brincam no corredor. 15. Da natureza bendita Estudemos ensinamentos Vemos que lição bonita O campo lá fora nos dá. Há contrastes de poemas Nos risos das siriemas Prá oração do sabiá. 16. Jamais um bando de garças Estende seu lençol branco À sombra de algum barranco Que pode esconder surpresa. Pois até a podre carcaça Da corvalhada, tem graça Tem fascínio, tem beleza. 17. Entre o céu e a terra amiga Tem tanta filosofia Que a nossa sabedoria É difícil compreender. Nasce a estrela no oriente Tem que morrer no ocidente Prá de novo renascer. 18. E assim nas portas do templo Que nos abre a natureza Só encontrarás beleza De um colorido diverso. E darás muito obrigado Se fores um bom empregado Do Patrão Mór do Universo. |